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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Assim é o funcionário padrão. Você é um?

Segundo consultores de RH, o funcionário ideal tem características que não se aprende nos livros. Ele deve ser criativo, dinâmico, líder. E também ter família estruturada, saber se comportar, se vestir...

O funcionário padrão das empresas brasileiras deve ter boa formação - leia-se diplomas de faculdades de primeira linha e pós-gradução ou MBA - e experiência em grandes companhias; deve falar pelo menos mais um idioma, ser criativo, dinâmico, ter espírito de liderança e valorizar o trabalho em equipe. E deve ainda ter estabilidade para tomar decisões dentro e fora do ambiente de trabalho.

Essas foram as características citadas por consultorias em Recursos Humanos procuradas pelo JT para traçarem o perfil do funcionário ideal. A coordenadora da Manager, Neli Barboza, explica que as empresas querem profissionais que se mostrem estáveis. "Ter família estruturada é importante para muitos empresários", diz. "Isso significa que ele poderá se concentrar mais, pois terá menos problemas para resolver fora do trabalho".

Ela afirma que, na hora da contratação, prevalecem valores tradicionais. "A boa formação, a maneira discreta de se vestir e de se comportar podem garantir a vaga".

Outras características destacadas por Neli são o dinamismo e a criatividade.

"Atualmente, as empresas costumam ter uma estrutura enxuta", comenta a consultora. "Por isso, o funcionário tem de ter iniciativa de realizar tarefas de vários cargos, mas tem de saber respeitar a hierarquia".

Além do manual

O consultor Simon Franco, presidente da TMP WorldWide para a América Latina, acredita que "o profissional disputado pelas empresas é aquele capaz de resolver problemas que não estão no manual". "O que vale no meio empresarial é o diferencial. Aquilo que você tem e os outros não".

Franco lembra que, há dez anos, o diferencial dos profissionais era o diploma de curso superior. "Hoje, no entanto, aumentou em 50% o número de pessoas formadas no terceiro grau", afirma. "Portanto, o que está valendo em termos educacionais são os MBA ou outras opções de pós-graduação".

Ele destaca que a formação é importante e a carreira profissional também.

"Se você trabalhou em boas empresas e explicou em seu currículo que tomou decisões importantes lá dentro, isso vai ajudar bastante o candidato em processos seletivos e entrevistas".

Mas, o que pode eliminar ou pesar de verdade na contratação de um candidato a um posto de trabalho podem ser detalhes de sua personalidade. "Se a pessoa é segura de si, tem coragem de tomar decisões importantes em momentos delicados, é líder e valoriza o trabalho em conjunto, sabe se comunicar e tem uma boa postura diante dos superiores e subordinados, tem grandes chances de atingir o sucesso profissional em pouco tempo", afirma o consultor.

Franco ressalta que essas características são aquelas que não se aprendem na escola, faculdade ou nos cursos de pós-graduação. "É o ponto mais difícil de um profissional alcançar. Porque são detalhes que não se aprende em livros e, sim, no dia-a-dia, na sua educação e vivência".

A consultora Ana Maria Grecco, da Crossing Consultoria, observa que a capacidade do profissional se relacionar também é valorizada pelos empregadores.